12 novembro 2010

Symfonia - Uma nova promessa ou apenas mais um fiasco?

O Symfonia é a nova empreitada do guitarrista Timo Tolkki (ex-Stratovarius) após o fracasso que foi o Revolution Renaissance.

Desta vez, ele convidou músicos de gabarito: André Matos (dispensa maiores apresentações),Uli Kusch (ex-Helloween/Masterplan), Jari Kainulainen (ex-Stratovaius) e Mikko Härkin (Sonata Arctica).


Todos sabem que Timo Tolkki é um excelente músico e blá, blá blá, mas convenhamos, ele nunca mais compôs um álbum legal desde o "Visions", do Stratovarius. Depois ele apenas gravou CDs bem medíocres com sua ex-banda, e até se esforçou  para que "Infinite", lançado em 2000, viesse com a mesma carga de outrora, mas, não deu. 


E ainda, todos que estão antenados com o que acontece no cenário metálico sabe que o cara já surtou várias vezes: tentou expulsar todo mundo da banda, anunciou uma vocalista feminina (aliás, o que aconteceu com ela?) e depois voltou atras, internou-se em uma clínica psiquiátrica, se demitiu do Stratovarius e formou o Revolution Renaissance, que foi um verdadeiro fiasco (êta bandinha ruim). 


E só para relembrar mais uma, recentemente ele foi acusado de não ter gravado os solos de guitarra em "Trinity", ultimo álbum do Revolution Renaissance, sendo eles executados pelo produtor Santtu Lehtiniemi (mais detalhes aqui). Ou seja, o cara não bate bem da cabeça, é um "lelé da cuca"! 


Depois de um currículo como esse, não tem como não olhar com desconfiança para esse novo projeto e temer se o gordinho não vai surtar novamente. 


De qualquer modo, fico feliz pelo vocalista André Matos, outro musico excepcional, mas que depois de sair do Angra parece ter ficado um pouco sem rumo. 


Gravou dois CDs legais com o Shaman, e depois investiu na sua carreira solo com álbuns não muito expressivos (minha opinião). Espero que o Symfonia não seja apenas mais um projeto "para não ficar parado", se é que me entendem.


No mais, vamos aguardar pelo CD de estreia, programado para ser lançado no inicio de 2011.

08 novembro 2010

Phil Varone posa nu e Sebastian Bach se irrita

Por Julio Feriato


Recentemente pelo Twitter, Sebastian Bach (acho que todos aqui sabem quem é) fez algumas declarações sobre o fato de  Phil Varone, ex-batera do Skid Row, ter posado nu para a revista Playgirl: "Essa é a prova definitiva que o nome Skid Row perdeu toda sua credibilidade. Agora se tornou desprovido de todo sentido. Ainda bem que nunca compartilhei palco ou estúdio com essa pessoa em toda a minha vida. Pergunto aos fãs de reuniões: vocês esperam que eu volte para isso? Sério? Desculpem, simplesmente não vai acontecer"

Bom, não vou entrar em questões moralistas sobre o que é certo ou errado, até porque, eu não sou nem um pouco puritano sobre certos assuntos. Mas acho que Sr. Bach esta sendo totalmente ignóbil afirmando que esse fato ajudou a manchar ainda mais reputação de sua ex-banda.

Muitos de vocês devem se lembrar que o falecido Peter Steele, ex-vocalista / baixista do Type O' Negative, também ja mostrou seus "atributos" nessa mesma publicação, e isso nunca manchou a imagem de sua banda (e de boa, se eu tivesse um "pirocão" daquele e me oferecessem pra posar nu, eu não pensaria duas vezes, uma graninha a mais no bolso sempre é bem vinda).

Sebastian Bach atualmente. 
Ta velha, hein bee?
O fato é que o Skid Row não é mais o mesmo desde que Sebastian foi demitido após o fracassado álbum "Subhuman Race" (1995), que nem é um trabalho ruim, mas que não tem o mesmo brilho dos primeiros Lps "Skid Row" (1989) e "Slave to the Grind" (1991). Tanto que depois de trocar de vocalista e lançar CDs insignificantes, a banda teve que se contentar a tocar nos bares em vez de estádios lotados. Quem é das antigas deve se lembrar da loucura que foi o primeiro show deles no Brasil, no extinto festival Hollywood Rock em 1992, que nem se compara com a ultima passagem deles por São Paulo, no minúsculo bar Manifesto, em 2009.

De qualquer modo, essa declaração de Sebastian só prova que ele esta cagando e andando para o Skid Row. Após sua demissão ele construiu uma carreira sólida no meio artístico, seja estreando em espetáculos da Broadway ou com sua carreira solo, que convenhamos, calou a boca de muito neguinho. Mas será que ele pensaria assim se precisasse de uns trocados e fosse convidado a fazer uma turnê com seus ex-companheiros? Sinceramente, acho que não.

04 novembro 2010

We Are The Fallen - Tear the World Down

"Tear The World Down"
Universal Republic 
2010
Carly Smithson - vocal
Ben Moody - Guitarra
John LeCompt - Guitarra
Marty O'Brien - Baixo
Rocky Gray - Bateria


Após abandonar o Evanescence no meio de uma turnê, o guitarrista Ben Moody sobreviveu escrevendo e produzindo artistas como Avril Lavigne, Kelly Clarkson, Celine Dion e Anastacia, além de ter lançado sua própria gravadora e um cd solo.

Mas em 2007, após a saida do baterista Rocky Gray e do guitarrista John LeCompt do Evanescence, Ben não perdeu tempo e os convidou para fazer parte de seu novo projeto musical. Para completar o time, convidaram Carly Smithson, finalista em 2008 da 7° temporada do programa American Idol para ocupar o posto de vocalista, junto do baixista Marty O’Brien, e assim estava formado o We Are The Fallen, cujo o nome é uma referência ao álbum "Fallen", do Evanescence.

Qualquer semelhança com a banda citada não é mera coicidência, e até foram acusados de tentar copia-los. Realmente a similaridade é gritante, e até a voz de Carly é parecidissima com a de Amy Lee. Mas convenhamos, Ben Moody compôs quase todas as músicas do álbum "Fallen", então estaria ele copiando a si mesmo? Complexo, não?

De qualquer forma, "Tear The World Down" é um bom álbum, e há grandes momentos nele. O som é pesado, sombrio, e tem tudo para agradar qualquer fã de gothic metal. O lance é não ser um radical xiita e dar uma chance.

Músicas:
1. Bury Me Alive
2. Burn
3. Paradigm
4. Don't Leave Me Behind
5. Sleep Well, My Angel
6. Through Hell
7. I Will Stay
8. Without You
9. St. John
10.I Am Only One
11.Tear The World Down

12. Like a Prayer (Madonna cover)*
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